segunda-feira, 6 de junho de 2011

Capítulo 6 - Bullying do Início aos Dias Atuais (Resumo)

Um conflito global, que cresce e aparece.



 Em nosso colégio temos o incentivo a desenvolver as características de liderança dentro de cada equipe, sem o líder a equipe se atrapalha na divisão de tarefas, cumprimento de prazos, entrega de atividades. Imagino que vocês devem estar se perguntando qual a relação disso com o bullying, mas foi o primeiro pensamento que tivemos ao ler os primeiros parágrafos da página 116 do livro.
Os parágrafos nos apresentam a formação de um exército agressor, ou seja, um líder, faz com que um grupo de pessoas se unam em equipe para executar um plano pré-elaborado da melhor forma possível e alcançar o objetivo, a única diferença é que, enquanto temos como objetivo produzir, as "equipes" agressoras sob o comando de um bom líder têm como objetivo reprimir alguém. Nossas conclusões só apontam com mais precisão que as crianças e os jovens necessitam de incentivo para se organizarem por boas causas e se não tiver incentivo algum, eles vão se juntar entorno de ideais negativos.
 O comportamento da vítima ao ser humilhada e agredida por essas "equipes" é não comunicar autoridades escolares ou os pais, por vergonha e medo de agressões mais severas. Aí está o papel dos professores e pedagogos, observar o comportamento de seus alunos e tomar providências antes que os atos tomem proporções incontroláveis. O dever da escola, tanto pública quanto particular, é zelar pelo bem estar dos seus alunos, ignorar o problema, crendo que são apenas brincadeiras de crianças, é o pior erro que a comunidade escolar pode cometer perante aos atos de bullying. 
Um trecho, que muito aprecisamos, do livro diz "Além de apresentar qualidade de ensino, a boa escola não é aquela onde o bullying necessariamente não ocorra, mas sim aquela que, quando ele existir, sabe enfrentá-lo com coragem e determinação. A omissão é danosa para todos, pois dificulta e até impossibilita ações preventivas que poderiam coibir a proliferação do problema."
Tudo começa na escola, um futuro profissional brilhante ou uma tragédia gigantesca (como citado numa postagem anterior, pesquisas apontam que o bullying é o começo para desenvolver uma conduta criminal) cabe a cada instituição determinar o que quer para seus estudantes. Ocultar os problemas é optar pela pior opção, mas assumir o compromisso de pregar e cobrar o respeito é dar luz ao futuro dos jovens e crianças.
Os políticos brasileiros também deveriam olhar para essa causa, o bullying não é brincadeira, não pode ser tratado com descaso pelos governantes, há a necessidade imediata de campanhas para conscientizar as crianças e os jovens, e também seus pais e responsáveis, formações para que profissionais da educação possam lidar com o bullying da melhor forma possível e principalmente o cumprimento do artigo 146 do Código Penal.

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